Fio
desencapado.
Água
rastejando pelo chão
Nossos
vidros repercutindo a luz em pontas afiadas
Algo
se prolonga no fio tênue passando pela mão, cada vez mais rápido pairando o
calor e o relâmpago
Eu
sofro a tua ânsia eu sofro o teu nojo por esses meandros particulares e portas
cerradas.
E
a navalha passa e o rio passa também em duas consequências invisíveis e tão
presentes
Para emergir
enterro os braços em agulhas e mergulho em farpas finas
enterro os braços em agulhas e mergulho em farpas finas
luminescentes
Nenhum comentário:
Postar um comentário