domingo, 27 de setembro de 2015

SAÍDA


Nesta casa de chão movediço e paredes tortas
Eu criei um abrigo
Eu criei uma porta
No lar quebrado está o meu albergue
Do seu peso faço voar mariposas

Que o teto se abra
Que as vozes se calem e voltem a soar
Jogando com o vazio
Eu encontro a passagem
Que faz a vida menos íngreme
E recobre o céu de outros pedaços


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